"(...)Um ser não se faz
sozinho e, portanto, não é capaz de construir o mundo - seu próprio mundo -
apenas com suas implicações e teorias. Vai-se um tempo relativamente longo
dependente de cada individuo para que se desenvolva a percepção do mundo que o
cerca, pois antes mesmo de nascer, já havia um mundo mergulhado em preceitos,
direitos, valores, e jeitos. Isso mesmo: Um ser não se faz sozinho, isto
significa que necessariamente precisa de outras pessoas para que seja possível
saber qual o lugar o qual ocupa diante dele e assim, a cada passo em sua vida
seja possível a passagem de forma positiva pela fase adaptativa ao próprio
meio.
Ora, a relação estabelecida entre o sujeito e o outro, a complexidade dos fatos, a diversidade das interpretações, interpelações, compreensões, devaneios, cultura e o próprio individuo se complementam e formam uma cadeia de associações.
Em outras palavras, trata-se da construção da identidade, o que implica na teorização de que só é possível reconhecer o “Eu” individual, saber quem se é e qual lugar que ocupa na sociedade a partir do momento em que há a diferenciação de quem o outro é. Isto significa que para construir a identidade individual necessita-se do ponto de comparação entre “EU x Outras pessoas” para que seja possível estabelecer diferenças sendo possível ainda posicionar-se diante desta complexa rede mundana.
Uma vez que a identidade social serve como uma ferramenta para a construção da identidade individual, visto que esta só se constrói a partir da apropriação da cultura e se forma no jogo das relações sociais na medida que se apropria das regras, valores, normas e formas de pensar de uma determinada cultura, comprova-se o a afirmação feita anteriormente de que nenhum individuo se faz sozinho.
A construção da identidade individual se dá por escolhas mutáveis de objetos de identificação, dos quais algumas características foram apropriadas. Mas, isso só é possível a partir do momento em que se é capaz de perceber que em seu mundo varias outras pessoas se apresentavam para estas possíveis escolha e claro, é imprescindível perceber, então, que em sua vida não existia apenas a mãe, e diferenciar-se da mesma, deixando de lado o egocentrismo e passar a buscar construir a identidade individual.
As características apropriadas tanto de seu ícone de identificação quanto às da própria cultura ao qual está submerso estão passáveis à mudança, afinal a identidade é algo mutável e está em construção permanente.
(...) . A mudança é silenciosa, radical, complexa e flexível."
Fonte: Análise Crítica da identidade - Trabalho Acadêmico do Instituto Educacional Jaguari , Faculdade de Jaguariúna - Autora : Lilian Pagliuca - 10.05.2013
Ora, a relação estabelecida entre o sujeito e o outro, a complexidade dos fatos, a diversidade das interpretações, interpelações, compreensões, devaneios, cultura e o próprio individuo se complementam e formam uma cadeia de associações.
Em outras palavras, trata-se da construção da identidade, o que implica na teorização de que só é possível reconhecer o “Eu” individual, saber quem se é e qual lugar que ocupa na sociedade a partir do momento em que há a diferenciação de quem o outro é. Isto significa que para construir a identidade individual necessita-se do ponto de comparação entre “EU x Outras pessoas” para que seja possível estabelecer diferenças sendo possível ainda posicionar-se diante desta complexa rede mundana.
Uma vez que a identidade social serve como uma ferramenta para a construção da identidade individual, visto que esta só se constrói a partir da apropriação da cultura e se forma no jogo das relações sociais na medida que se apropria das regras, valores, normas e formas de pensar de uma determinada cultura, comprova-se o a afirmação feita anteriormente de que nenhum individuo se faz sozinho.
A construção da identidade individual se dá por escolhas mutáveis de objetos de identificação, dos quais algumas características foram apropriadas. Mas, isso só é possível a partir do momento em que se é capaz de perceber que em seu mundo varias outras pessoas se apresentavam para estas possíveis escolha e claro, é imprescindível perceber, então, que em sua vida não existia apenas a mãe, e diferenciar-se da mesma, deixando de lado o egocentrismo e passar a buscar construir a identidade individual.
As características apropriadas tanto de seu ícone de identificação quanto às da própria cultura ao qual está submerso estão passáveis à mudança, afinal a identidade é algo mutável e está em construção permanente.
(...) . A mudança é silenciosa, radical, complexa e flexível."
Fonte: Análise Crítica da identidade - Trabalho Acadêmico do Instituto Educacional Jaguari , Faculdade de Jaguariúna - Autora : Lilian Pagliuca - 10.05.2013