segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Olhos fechados


           Fechar os olhos para o mundo dando a ele a oportunidade de nos consumir, hipocrisia talvez seria?
            Queiramos, pois, domina-lo não em seu todo, mas o nosso mundo. Afinal, ele por si só, já é o bastante para transformarmos o que nos cerca.  
       Fechemos os olhos para rezar, agradecer, sonhar, descansar, relembrar e, nossos corações abraçar. 

         Fechemos os olhos para, quem sabe, um dia reviver o que se passou de maneira tão intensa quanto a alma nos adia sem a pressa ou sequer a certeza de um dia chegar. 
           Pensemos com carinho em tudo aquilo que nos ocorreu.

     Transformemos em sorriso aquela lágrima que de nossos olhos escorreu e, tão brandamente, acompanhada pelo vento, nosso peito lavou e, aquelas feridas, que tanto machucavam, em esperança reviveu! 



       Façamos do ontem o nosso presente, do futuro o nosso eterno sonho. Conquistemos, caminhemos, soframos, valoremos. 
      Esperançosos, ágeis, vívidos, resplandecentes, luzentes, sonhadores, aprendizes, nós mesmos e felizes sejamos, pois. 



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