quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Ora, ora, ora...

Deixemo-nos, pois, escarafuchar os quatro cantos da cidade.
Quero ser capaz de fechar os olhos e acordar em um mundo o qual me comprazerá, sei lá por quanto tempo. Sei lá se por tempo suficiente para encontrar o que tanto procuro...

Contemplemos os contornos mais preciosos e singelos, tão frágeis, tão poderosos.
Contemplemos o sorriso, o silêncio, o toque por fim.

Oras. Que tudo pareça estar bem! Dentro do peito mora um desejo submetido à razão. Ora, ora, ora !
Estamos de cara com um conflito aparentemente banal.
Mas, como é que faremos para abandonar nossas crenças, nosso orgulho, todos os nossos modelos, histórias, pensamentos, afetos, enfim.
Como deixar tudo o que fomos ou pensamos ser até agora?

Como abandonar esta nossa identidade que acreditávamos ser fiel ao que sempre fomos?
Quem somos? Fruto de uma sociedade modeladora? Fruto de nosso próprio desejo de ser?
Somos quem somos por conta própria? O que forma a nossa identidade, afinal?!


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