quarta-feira, 13 de março de 2013

Eu , simplesmente!




            Já fui capaz, e o ainda sou, de narrar histórias para mim mesmo, envolvendo aqueles que me cercam. Um espécime de fugir da realidade mundana às vezes tão cruel, um espécime de fantasiar, sonhar acordada, e me deixar levar por devaneios.
            Já sonhei em ser tantas coisas, planejando o futuro de tantas formas diferentes. Mas em verdade vivi mutuamente duas vidas, vivo três ou quatro de uma só vez. É como se o equilíbrio se consumasse e, o sentido se refizesse. Então vivo a fantasia, o sonho do futuro, o que seria ideal e mais próximo à realidade e, por fim, a minha própria vida tão concretamente e incompleta. 

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