sexta-feira, 8 de abril de 2011

Sonhos incessantes rompidos.

Quando pequena, havia como protótipo de heroísmo, PAPAI e MAMÃE.
Sonhava, um dia, em seguir seus passos, sonhava ser como eles.
Sonhava, ainda, com o paraíso.
Acreditava que tudo era lindo.
Acreditava em Papai Noel !
Pura illusão! E quem me prova que não?!

Ah, sonhava com tantas coisas.
Mas o destino, se a ele podemos culpar,
Foi tão cruel.

O tempo foi passando,
Meus sonhos foram se moldando, crescendo,
E, outra direção tomando!
(E quem imaginaria o rumo que tomaria?)

E do que papai e mamãe não foram capazes de fazer para que
Cada vez mais tornasse dificultoso o cessamento dos meus sonhos?
Porém seus esforços foram em vão, talvez.
Sonhos, que a mim e a eles,
Eram incessantes, foram rompidos por uma força maior.

Quantas pessoas indagam-se e indignam-se neste momento?
Quantas pessoas aos prantos ?
Quantos sonhos e planos, foram cessados?
Quantas explicações, possíveis, há?
Há explicações?

 São tantas perguntas...

Porém, carrego comigo, a certeza
De que a inconformação não se faz dígna,
Estou estática, sem reação,
Vendo meus amigos, aos prantos e eu sem poder, nada fazer!

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